Se você tem facilidade em se comunicar, gosta de lidar com pessoas e está em busca de uma atividade que valorize tanto o esforço pessoal quanto a dedicação de longo prazo, talvez essa seja uma das carreiras mais promissoras para considerar.

O mercado de seguros oferece excelentes oportunidades para quem busca uma carreira rentável, flexível e com possibilidade Imagine trabalhar com algo que une independência, relacionamento humano e impacto real na vida das pessoas. É assim que muitos corretores de seguro de vida descrevem sua rotina: um dia estão conversando com famílias que querem se proteger, no outro negociam diretamente com grandes seguradoras.
O corretor não é apenas um vendedor de apólices, ele se torna uma ponte entre o cliente e a segurança financeira.
Essa é uma carreira que pode ser vivida de diferentes formas. Há quem prefira a estabilidade de atuar em grandes corretoras sob regime CLT, e há também quem veja no trabalho autônomo uma chance de construir seu próprio negócio, escolhendo horários e clientes.
O que une esses caminhos é a oportunidade de crescer junto com um mercado em expansão, em que ainda há muito espaço para novos profissionais.
Se você tem facilidade em se comunicar, gosta de lidar com pessoas e está em busca de uma atividade que valorize tanto o esforço pessoal quanto a dedicação de longo prazo, talvez essa seja uma das carreiras mais promissoras para considerar.
Mas o que exatamente faz um corretor de seguros?
Ser corretor de seguro de vida é, acima de tudo, ser um intermediário especializado e regulamentado. Isso envolve orientar clientes, analisar riscos e desenhar soluções personalizadas para garantir proteção financeira em momentos críticos.
No Brasil, essa profissão exige habilitação pela Escola de Negócios e Seguros (ENS) e registro na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão regulador que supervisiona mais de 70 mil corretores no país.
Essa atividade pode se dar por diferentes formatos. Você pode atuar como autônomo (PJ ou MEI), atuando com flexibilidade e independência; ser contratado por corretoras ou seguradoras, com benefícios e estabilidade; ou até mesmo combinar ambos os formatos.
A carreira pode contemplar tanto pessoas sem experiência, mas com fortes habilidades interpessoais, quanto profissionais vindos das áreas de vendas, administração, direito, tecnologia, marketing, comunicação e saúde. Esses profissionais têm enorme vantagem, pois trazem experiências cruciais, como empatia, negociação e comunicação clara, que ajudam a atuar com excelência na corretagem.
Panorama do mercado e remuneração em números
O mercado de seguros de vida vive um momento de expansão no Brasil. Cada vez mais pessoas têm buscado proteção financeira para si e suas famílias, o que fez com que esse segmento crescesse de maneira acelerada nos últimos anos.
Para se ter uma ideia, entre 2010 e 2022, a receita com seguro de vida individual saltou de R$ 4,7 bilhões para R$ 21,3 bilhões, um avanço de quase 350%.
Só em 2024, o setor movimentou mais de R$ 34 bilhões, com crescimento anual de 12,6%. Esses números mostram que ainda há um campo enorme de oportunidades para quem deseja ingressar na área.
Mas como dar o primeiro passo? O caminho começa com a formação específica exigida no Brasil. Para atuar como corretor, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo e ser maior de idade.
Depois, o candidato precisa concluir o curso de habilitação oferecido por instituições autorizadas, seguido de aprovação em exame aplicado pela SUSEP. Só após esse registro é possível atuar de forma legal.
A estrutura pode parecer burocrática, mas é justamente o que garante credibilidade ao mercado, já que o cliente confia em um profissional reconhecido oficialmente.
Outro ponto importante é a remuneração, que reflete tanto a demanda crescente quanto a responsabilidade da função. Corretores iniciantes, em regime CLT, podem começar ganhando por volta de R$ 2.200 a R$ 3.000. Conforme adquirem experiência e constroem uma carteira de clientes, a remuneração pode ultrapassar os R$ 6.000 mensais.
Já os profissionais que atuam de forma autônoma, muitas vezes comissionados diretamente pelas seguradoras, podem alcançar cifras bem mais altas. Comissões entre 20% e 30% sobre cada apólice de seguro de vida vendida permitem ganhos que ultrapassam R$ 10 mil mensais em casos de carteiras consolidadas. Ou seja, trata-se de uma carreira que compensa o esforço, o relacionamento e a constância.
Para quem está começando, o segredo é unir a preparação técnica à prática comercial. O corretor de seguros de vida precisa dominar os produtos que oferece e compreender as necessidades de cada cliente. Acima de tudo, é essencial desenvolver a habilidade de traduzir um tema muitas vezes visto como difícil em algo palpável e essencial.
Afinal, vender seguro de vida não é vender um papel ou um contrato, mas sim a tranquilidade de saber que uma família estará amparada em caso de imprevisto.
Crescimento do setor de seguros de vida
O setor de seguros de vida tem apresentado crescimento constante, mostrando oportunidades sólidas para profissionais e investidores. Veja alguns números interessantes:
- Entre 2010 e 2022, a receita com seguro de vida individual saltou de R$ 4,7 bilhões para R$ 21,3 bilhões, um crescimento de 348%;
- De janeiro a setembro de 2024, o setor de seguros de vida arrecadou R$ 25,26 bilhões, um avanço de 14,4% em relação a 2023;
- Em 2024, o segmento de seguros de pessoas (que inclui seguros de vida, prestamista e acidentes pessoais) movimentou R$ 249,57 bilhões, um aumento de 16,1% sobre o ano anterior. Só o seguro de vida respondeu por R$ 34,19 bilhões, um avanço de 12,6%.
Veja algumas dicas práticas para quem está começando
Se você está iniciando na carreira de seguros, algumas orientações simples podem ajudar a dar os primeiros passos com mais segurança e confiança.
- Escolha um nicho: mesmo atuando em seguros diversos, focar em seguro de vida pode ajudar a se destacar como especialista;
- Use ferramentas CRM e digitais para gerenciar clientes e agilizar atendimento — personalização faz diferença;
- Cultive network: participe de grupos, eventos, associações e fortaleça parcerias com outros corretores e seguradoras;
- Adote diferenciais: atendimento empático, educação sobre produtos, clareza no contrato, isso gera fidelização;
- Esteja atento às tendências, como digitalização, insurtechs e soluções personalizadas, o setor está em transformação.
Ser corretor de seguro de vida é embarcar numa trajetória que combina impacto social, potencial de ganhos, e crescimento constante num setor ainda pouco explorado. Você ajuda familiares, oferece segurança financeira e aprende constantemente, enquanto constrói sua própria jornada, com autonomia e propósito.
Se isso ressoa com você, este é o momento perfeito para explorar essa carreira: prepare-se, estude, conecte-se e invista seu tempo e dedicação no aprendizado para conquistar o mercado e seguir um caminho brilhante.
E para saber mais sobre a carreira de corretor de seguros, acompanhe o blog!
Para saber mais sobre como iniciar essa carreira, confira o texto “Como entrar no mercado de seguros de vida” no nosso blog.
Por fim, se você está disposto a investir em conhecimento e a desenvolver suas habilidades, este é o momento ideal para dar o primeiro passo rumo a uma carreira de sucesso como corretor de seguros de vida.